quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Arquivo: Mary Castell

Nome:-------------------------------------------- Mary Castell
Gênero:--------------------------------------------- Mulher cis
Cor:------------------------------------------------------- Negra
Altura:------------------------------------------------------ 1,80
Peso:-------------------------------------------------------- 72,3
Data de nascimento:----------------------------- 12/06/1989
Local de ação:----------------------------------------- Orgena
Ocupação:------------------------------------ Empreendedora
Preferencias:---------------------------- Jovens entre 16 e 25
Especialidades:----- Muay thai, krav maga e jeet kune do
Método:------------------------------------------------- Tortura
Vitimas:------------------------------------------------------ 14

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

No controle

Mary Castell partiu diretamente para o hotel onde havia se hospedado na noite anterior, mesmo em uma situação tão inusitada e desesperadora ela ainda exigia um certo nível de conforto.
O que mais incomodava sua mente no momento era como aquele tal Trevor conseguira passar por sua segurança sem ser percebido e entrado em sua suíte.
Para sua sorte ele não estava mal-intencionado ou ela provavelmente estaria morta agora, mesmo com toda sua perícia em artes marciais o homem era um titã e ainda por cima estava armado.
O único motivo para estar naquela cidade era uma proposta de venda sobre um dos melhores pontos da região, porém uma das exigências do proprietário foi ela mesma fosse negociar com ele. Era óbvio que tudo não passara de uma simples isca, mas a viagem claramente havia sido proveitosa. O senhor Lexaror proporá algo realmente interessante, a oportunidade de se divertir muito mais à vontade com seus amados jovens, sua preocupação era que tipo de trabalhos ele pediria para ela, não que fosse difícil imaginar o que seria pedido à uma assassina em série, mas Mary não gostava da ideia de se tornar uma mercenária.
Assim que chegou ao hotel ela se deparou com uma moça andando desesperada de um lado para o outro do hall e falando histericamente com todos os funcionários que conseguia.
–Mestra Castell! – Gritou ela assim que a avistou. – Aqui mestra!
A jovem correu desenfreada na sua direção, lágrimas caiam de seu rosto enquanto um sorriso aliviado tentava domina-lo.
–Por favor, mestra, conte-me o que aconteceu com você. – Implorou a garota.
–Aqui não é o local, Dalia. – Respondeu a mulher. – Vamos subir e quem sabe mais tarde eu não te conto algo.
Diante da suíte que Mary havia alugado estava um homem enorme que era seu segurança pessoal.
–James. – Chamou ela. – Quero te perguntar algo e espero que não minta para mim.
–Em que posso ser útil, senhorita? – Perguntou o segurança.
–Na noite anterior você deixou alguém passar por essa porta? Qualquer um, com exceção, é claro, de Dalia?
–Em momento algum, senhorita. – Respondeu ele. – Não me movi daqui até o momento em que me dispensou, dizendo que Dalia havia encontrado um outro segurança para virar a noite.
–Eu nunca disse isso! – Contestou a garota indignada. – Não encontrei substituto algum para você! Ele está mentindo mestra!
–Não. – Respondeu Castell. – O que ele diz é verdade, realmente o dispensei pela noite.
–E senhorita, tem... – Tentou dizer o segurança.
–Agora não James. – Interrompeu ela. – Quero descansar antes de qualquer outra coisa.
Assim que passou pela porta Castell despiu seu casaco e o atirou para traz, Dalia conseguiu pega-lo antes que caísse no chão, a jovem o segurou como se fosse um objeto sagrado antes de pendura-lo.
–Já estava começando a me preocupar com sua demora, senhorita Castell. – Disse uma voz estranha em outro cômodo.
Dalia gritou e saltou na frente de sua mestra. Mary manteve a calma como sempre, era óbvio que James havia tentado avisa-la, mas ela o havia interrompido e é claro que ele não deixaria qualquer ameaça entrar ali.
–Fico realmente grata com a sua preocupação. – Disse ela. – Mas poderia me dizer que é o senhor?
–Bem, perdoe minha falta de educação. – Disse o homem se aproximando do cômodo onde estavam. – Me esqueci que ainda não havíamos nos conhecido pessoalmente.
Assim que o homem deixou o corredor, surgindo diante delas, Mary soube quem era, o negociador com quem ia encontrar-se, Eddie Monroe.
–Senhor Monroe! – exclamou ela fingindo encantamento. – Saia da frente, Dalia! Retire-se! Desculpe não ter reconhecido sua voz.
Ela estendeu sua mão e ele a pegou para beija-la levemente.
–Isso era esperado, já que nos falamos apenas por mensagens durante todo esse tempo. – respondeu o homem. – Bem, acho que podemos ir direto aos negócios, não é mesmo?
–Mas é claro. – Confirmou Mary.

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Durante a maior parte da reunião os pensamentos de Castell fluíam entre o quanto aquele homem e Lexaror estavam relacionados e em lembrar de toda a pesquisa que havia feito sobre ele.
Nada sobre aquele homem parecia muito chamativo ou interessante para ela, pelo menos até agora. Ele já não parecia mais uma pessoa comum entre a multidão, talvez pudesse até ser alguém com quem ela conversaria normalmente.
–A meu ver temos um acordo. – Disse Monroe por fim. – Vou pedir ao meu advogado que para redigir um contrato com os termos que acertamos.
–Não tenho objeções. – Respondeu ela. –Foi um prazer conhece-lo pessoalmente, senhor Monroe.
–O prazer foi meu. – Disse ele estendendo a mão para cumprimenta-la. – Mas não acho que precisa acabar tão cedo.
Ela já sabia o que ele diria a seguir, não era incomum os homens tentarem seduzi-la, mas continuava sendo um incômodo.
–O que acha de jantar comigo esta noite?
–Me perdoe, mas terei que recusar. – Respondeu ela. – Em poucas horas já estarei voltando para minha casa em Orgena.
A maior parte do tempo Mary Castell transparece ser calma e controlada, com cada passo bem calculado, porém, em determinadas situações, ela é capaz de se tornar uma pessoa extremamente agressiva, principalmente se conseguem irritá-la e o que mais a enfurece é tentarem força-la a fazer algo.
–Eu insisto que fique. – Continuou Monroe. – Seria um grande prazer ter sua companhia esta noite.
–Repito, não posso. – Disse ela aumentando o tom. – Tenho negócios a resolver na minha cidade.
Ele agarrou seus braços com força e aproximou o rosto do dela.
–Acho que não entendeu! – Rosnou ele entre os dentes. – Quero você esta noite! Nosso “amigo em comum” deve ter falado com você hoje.
Eddie Monroe mostrou realmente se tornar um homem assustador quando quer e após tantos anos em sua posição de poder já se desacostumou a ouvir a palavra não.
Os olhos frios da mulher se encontraram com as chamas furiosas dos seus.  Toda aquela aparência frágil e pacifica que ela transmitia simplesmente sumiu, como se um véu houvesse sido tirado de seu rosto.
–Quem não entendeu foi você, senhor Monroe. – Respondeu ela com um tom gélido. – Sempre que eu disser não, só existe um significado.
Foi possível ouvir um de seus órgãos sendo esmagados quando Mary atingiu seu joelho na barriga de Monroe, que caiu curvado diante dela. Um chute forte o suficiente para derruba-lo de vez atingiu seu rosto, logo seguido por um salto baixo pisando sobre sua face.
–Se realmente temos, como disse o senhor, um “amigo em comum”, deveria saber o quão perigosa sou. – Disse ela tão fria quanto o inverno. – Claro que um lixo velho como você não faz meu tipo, porém tirar alguém como você desse mundo pode ser um certo prazer.
James abriu a porta para ver o que estava acontecendo e a cena diante de seus olhos não era exatamente uma novidade.
–Está tudo bem, James. – Disse ela tirando seu pé do rosto de Eddie e se afastando. – Apenas o tire daqui.
Pouco antes do segurança arrastar o homem porta à fora sua chefe mandou que parasse.
–Espero, senhor Monroe – disse ela, – que esse seu ato inconsequente não venha a interferir em nossa negociação. Aguardarei o contrato redigido por seus advogados, com os termos que entramos em acordo, é claro.
Sem esperar resposta a mulher deixou a sala enquanto seu segurança atirava o homem para a corredor.

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Autor: Lexaror

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Arquivo: Sandro Diaz

Nome: -------------------------------------------- Sandro Diaz
Gênero:---------------------------------------------Homem cis
Cor:--------------------------------------------------------Pardo
Altura:-------------------------------------------------------1,72
Peso:---------------------------------------------------------79,5
Data de nascimento:------------------------------12/08/1982
Local de ação:--------------------------------------Praia Azul
Ocupação:------------------------Gerente na empresa Rivia
Preferencias: Homens com cabelos longos, entre 25 e 45
Especialidades:--------------------------------------Sedativos
Método:-------------------------------------------Afogamento
Vitimas:-------------------------------------------------------20

Reunião de negócios

Quando deixou o covil do estranho homem que havia feito a proposta de emprego mais inusitada imaginável, Sandro Diaz seguiu para seu verdadeiro trabalho.
Enquanto dirigia pelas ruas congestionadas em direção a uma reunião importante - sua mente não se aquietava. Ele não costumava ser mandado para cidades tão próximas da capital do estado, para nenhum tipo de trabalho; e logo na primeira vez, coincidentemente, surge um estranho que sabe seu maior segredo com toda aquela história bizarra.
–Não acho que seja coincidência – sussurrou ele para si mesmo.
Embora tenha chegado ao prédio quase meia hora atrasado todos os investidores o esperaram sem comentarem sobre sua demora.
–Bom dia senhor Diaz – saudou um deles quando entrou na sala de reuniões. – Sente-se, por favor.
Aquele era um ambiente que realmente o incomodava. Todos bem vestidos com ar de superioridade, enquanto ele usava sua única camisa boa para esse tipo de situação. Seu problema não era dinheiro, isso era algo que ele possuía além do suficiente. O problema era toda aquela pompa fútil e desnecessária.
Flash backs dominaram sua mente, levando-o de volta à infância. Para a época em que sua mãe ainda era viva, antes de seu pai enlouquecer...
–O que acha senhor Diaz? – perguntou o homem do outro lado da mesa, afastando seus pensamentos. – A proposta o agrada?
–Poderia repetir, por favor? – pediu Diaz.
–Mas é claro – respondeu o homem humildemente. – Gostaríamos de alugar seis galpões da sua empresa e acreditamos que esse seja um valor realmente justo.
O homem empurrou um papel dobrado em sua direção, Diaz realmente se surpreendeu ao pegá-lo e observar que nele havia um número com mais de seis dígitos.
–É claro que isso é um valor mensal, e apenas por cada galpão – completou o empresário.
Aquilo nem podia ser considerado uma negociação, somente um idiota recusaria uma proposta como aquela; porém Sandro vinha de um lugar onde aprendera que qualquer trocado a mais tinha um grande significado.
–Antes de dar minha resposta, tenho que saber – disse Diaz, – Por que escolheram nossos galpões?
–Recebemos a indicação de um amigo que temos em comum – respondeu ele. – Nosso companheiro nos contou sobre a boa segurança que sua empresa zela e como é um bom lugar para executar nossas transações... Como posso dizer? Noturnas.
Não foi necessário pensar muito para Sandro deduzir quem era o tal amigo em comum. E nas centenas de formas em que os galpões alugados poderiam ser usados.
– Bem, realmente acho esse um valor justo – afirmou ele. – Senhores, parece que temos um acordo.

“Essa é a reunião mais rápida em que estive” pensou Diaz.

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Enquanto deixava a sala, em direção ao elevador, Sandro limpava a mão na própria camisa, apertar as mãos de todos aqueles bastardos nojentos realmente fazia ele se sentir sujo. Felizmente tudo havia ocorrido melhor do que poderia ter imaginado.
Durante todo o percurso de volta para sua casa somente duas coisas passavam pela sua cabeça, quais eram os objetivos de Simon e quem seria sua próxima vítima.
No último mês ele havia encontrado três alvos em potencial, e os investigado a fundo. Precisava apenas escolher um.

Bem, se Lexaror estivesse falando a verdade ele não precisaria escolher. Poderia pegar os três sem preocupações. Ainda mais porque depois daquela reunião, não havia muitos motivos para duvidar de seu poder.

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Autor: Lexaror
Edição: Estevão